Ser pai é…
Em meu último artigo falei sobre as dificuldades envoltas no processo de se tornar mãe e, para não ser injusta, falarei hoje das expectativas, medos e dificuldades de se tornar pai.
Diferente do que acontece com as mulheres, os momentos não são experimentados pelos homens com a mesma intensidade e as mudanças são vivenciadas por eles de maneira distinta.
Não é atípico as mulheres se queixarem que os companheiros parecem não dar importância ou não estar entendendo o que está acontecendo, pois para eles essa ideia de filho ainda é um “vir a ser”, representando algo pouco concreto e distante.
Pode-se dizer que as mudanças masculinas no período gestacional são mais subjetivas, pois há muitas fantasias em relação às mudanças que atingirão o casamento, o aumento da responsabilidade, a necessidade de prover a família, enfim, questões de ordem prática e diretamente associadas ao papel masculino na sociedade.
Hoje em dia observamos um movimento masculino de participar mais ativamente da criação dos filhos, permitindo que o homem experimente novos papéis em relação à família e não atribuindo a ele a responsabilidade exclusiva de provedor.
Essa mudança de paradigma reflete diretamente na forma como as famílias se organizam no mundo moderno, facilitando a divisão de tarefas e permitindo que todos se apropriem do cuidado e da responsabilidade associados à ideia de ter filhos.
Novamente vale frisar que o diálogo é o maior aliado das famílias e casais, sobretudo nos momentos de crise e aqueles que exigem uma reorganização familiar, envolvendo uma reflexão aprofundada sobre os valores e crenças que esse sistema carrega.
Dúvidas, críticas ou sugestões? Escreva para a gente!
Um abraço
Mariana Cacciacarro