Centro Clínico Interdisciplinar Verstandig CRP 06/5814
Psicologia  Ser pai...

Ser pai é…

Em meu último artigo falei sobre as dificuldades envoltas no processo de se tornar mãe e, para não ser injusta, falarei hoje das expectativas, medos e dificuldades de se tornar pai.

  Diferente do que acontece com as mulheres, os momentos não são experimentados pelos homens com a mesma intensidade e as mudanças são vivenciadas por eles de maneira distinta.

  Não é atípico as mulheres se queixarem que os companheiros parecem não dar importância ou não estar entendendo o que está acontecendo, pois para eles essa ideia de filho ainda é um “vir a ser”, representando algo pouco concreto e distante.

Pode-se dizer que as mudanças masculinas no período gestacional são mais subjetivas, pois há muitas fantasias em relação às mudanças que atingirão o casamento, o aumento da responsabilidade, a necessidade de prover a família, enfim, questões de ordem prática e diretamente associadas ao papel masculino na sociedade.

Hoje em dia observamos um movimento masculino de participar mais ativamente da criação dos filhos, permitindo que o homem experimente novos papéis em relação à família e não atribuindo a ele a responsabilidade exclusiva de provedor.

Essa mudança de paradigma reflete diretamente na forma como as famílias se organizam no mundo moderno, facilitando a divisão de tarefas e permitindo que todos se apropriem do cuidado e da responsabilidade associados à ideia de ter filhos.

Novamente vale frisar que o diálogo é o maior aliado das famílias e casais, sobretudo nos momentos de crise e aqueles que exigem uma reorganização familiar, envolvendo uma reflexão aprofundada sobre os valores e crenças que esse sistema carrega. 

Dúvidas, críticas ou sugestões? Escreva para a gente!


Um abraço


Mariana Cacciacarro


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